quinta-feira, 9 de julho de 2009

O PUXA-SACO


Estudiosos da evolução do homo sapiens (somos nós, humanos modernos) estão preocupados com o que chamam de "desvio psíquico momentâneo de comportamento", encontrados em repartições públicas, empresas privadas, famílias, rodas de amigos, próximos a políticos, etc.; são os chamados, carinhosamente, "puxa-sacos". O cérebro do "puxa-saco" é muito pequeno, fato que dificulta seu raciocínio para tarefas que exijam certas habilidades, nos ensina o livro "Carinho e Devoção Sem Exigência de Afetividade Mútua", uma espécie de manual do bajulador, escrito no século IV a.C. - pois é, a atividade é velha -. O puxa-saco, segundo a obra, não é tão apegado ao dinheiro quanto o avarento, no entanto adora o poder. Onde há alguém com o mínimo de poder lá existe um puxa-saco, sendo que quanto maior for o grau de hierarquização de alguém numa esfera de poder, maior será o grau de bajulação.
Segundo o sociólogo árabe Said Min, "a maioria dos puxa-sacos é formada por homens; as pessoas mais idosas são as que menos ligam para bajulação; o puxa-saco geralmente é muito inseguro quanto ao seu futuro; e, por último, todo puxa-saco é arrogante", palavras dele. Você concorda?
Os puxa-sacos já são considerados a pior praga do séc. XXI, e não há como acabar com eles, pois se você "mata" um (pelas mágoas sofridas, pelo ressentimento e pelos melindres construídos, etc.), logo surgem outros tantos, na fila, que reivindicam o lugar junto ao poder e aos mandatários do mesmo.