Jeferson Choma
da redação do Opinião Socialista
A atual crise que assola o capitalismo tem sido comparada ao “crash” (quebra) de 1929, que iniciou uma longa depressão na economia mundial e teve efeitos catastróficos para a classe trabalhadora. O que aconteceu naqueles dias de outubro não foi apenas um pequeno abalo ou uma turbulência semelhante a várias outras crises capitalistas.
A crise de 1929 foi o maior desastre da história capitalismo no século 20 e representou uma devastação da economia mundial. Os resultados foram a pobreza generalizada das massas, uma drástica desvalorização e a aniquilação de capitais e mercadorias. O tombo, evidentemente, foi mais alto nos EUA, epicentro da crise e a maior economia global.
Os historiadores E. Hobsbawn e Paul Kennedy estimam que, entre 1929 e 1931, a produção norte-americana de automóveis caiu pela metade. A produção industrial dos EUA caiu em um terço no mesmo período. Entre 1929 e 1932, as exportações e importações (trigo, seda, borracha, chá, cobre, algodão, café etc.) despencaram em taxas de 70%. Em 1929, apenas nos EUA, 4,6 milhões de trabalhadores tinham perdido seus empregos. Em outubro de 1931, eram 7,8 milhões; em 1932, somavam 11,6 milhões; e em 1933 havia nos EUA 16 milhões de desempregados, 27% de toda força de trabalho do país.
A crise se expandiu para todo o sistema capitalista. O comércio mundial caiu 60%. Houve uma crise na produção básica de alimentos e matérias-primas devido à queda vertiginosa dos preços destes produtos. O Brasil tornou-se símbolo do desespero e da dramaticidade da crise, quando o governo queimou os estoques de café (principal produto de exportação do país) em locomotivas a vapor numa inútil tentativa de frear a queda dos preços do produto.
A Grande Depressão não teve efeitos catastróficos apenas para os trabalhadores norte-americanos. No pior período da depressão, entre 1932 e 1933, o desemprego chegou a níveis nunca vistos na história do capitalismo. Na Inglaterra, o índice chegava a 23%. Na Alemanha, a taxa de desemprego atingiu os espantosos 44%.
O desemprego em massa produziu cenas macabras como as enormes filas de sopas – conhecidas como Marchas da Fome – em bairros operários onde as fábricas estavam totalmente paradas. O drama dos trabalhadores também foi registrado pelo o olhar de artistas da época. É o caso do livro A Vinha da ira, do escritor norte-americano John Steinbeck, cuja história é de uma família pobre do estado de Oklahoma durante a Grande Depressão, que se vê obrigada a abandonar suas terras, perdidas por dívidas bancárias. Ou ainda, o filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin, fabuloso registro da miséria daqueles tempos e uma rigorosa crítica da produção com base no sistema de linha de montagem e especialização do trabalho.
Uma crise inevitável
Não há como entender a quebra de 1929 sem compreender as contradições econômicas, sociais e políticas do mundo que emerge após a Primeira Guerra Mundial (1914-1919).
A guerra foi conseqüência de uma profunda transformação estrutural do capitalismo com o advento do imperialismo, grau superior do desenvolvimento capitalista.
As transformações econômicas dessa nova fase histórica do capitalismo são assim definidas por Lênin: 1) substituição da livre concorrência entre capitalistas pelos monopólios das grandes corporações; 2) exportação de capitais dos países imperialistas em escala global; 3) domínio absoluto do capital financeiro, a partir da fusão do capital bancário com o industrial.
Lênin afirmava que, no limiar do século 20, estava dada uma “situação monopolista de uns poucos países riquíssimos, nos quais a acumulação do capital tinha alcançado proporções gigantescas. Constitui-se um enorme ‘excedente de capital’ nos países avançados”. Daí a necessidade de que esse capital excedente fosse exportado em busca de uma colocação lucrativa. A possibilidade da exportação de capitais vinha do fato de existirem países onde “os capitais são escassos, o preço da terra e os salários relativamente baixos, e as matérias-primas baratas (...) já incorporados na circulação do capitalismo mundial”.
Como conseqüência, era preciso controlar o mercado mundial. Por isso as burguesias das principais potências imperialistas empenharam-se febrilmente na preparação da Primeira Guerra Mundial como forma de dividir e conquistar os mercados.
EUA: um gigante do pós-guerra
A Primeira Guerra fez com que os EUA emergissem como a principal economia do planeta. As transações de produtos industriais e agrícolas se ampliaram com a abertura de créditos aos países aliados, seguidas pela concessão de empréstimos à Inglaterra, França e, posteriormente, Alemanha. A produção norte-americana deu um salto gigantesco em vários setores, destacando-se a indústria bélica, de material de campanha e alimentos. Os EUA se tornaram o maior credor do mundo e no final dos anos 1920, o país respondia por mais de 42% da produção industrial global. Enquanto isso, França, Inglaterra e Alemanha juntas detinham 28%.
O fim da guerra, porém, provocou uma pequena queda na economia norte-americana. Mas logo o crescimento econômico é retomado, quando a França e a Inglaterra (e posteriormente Alemanha) passam a saldar suas dívidas com os EUA. Esse período é marcado por grande entusiasmo e ficou conhecido como “Big Bussines”, ou grandes negócios, caracterizado por uma superprodução de mercadorias e um mercado em expansão.
Em 1924, a economia mundial parecia retomar o crescimento, embora o desemprego nos países da Europa continuasse muito alto, com 12% na Inglaterra e 18% na Alemanha. A superprodução foi característica de todo esse período, favorecida pela política de liberalismo econômico, responsável pelo aumento dos estoques, pela queda nos preços, pela redução dos lucros e pelo desemprego.
No entanto, já em 1921, na contramão dos prognósticos mais otimistas, Trotsky avaliava que o breve crescimento da economia era algo efêmero e cíclico que não deteria a crise estrutural do capitalismo:
“Quais são as perspectivas econômicas imediatas? É evidente que América se verá obrigada a diminuir sua produção, não tendo a possibilidade de reconquistar o mercado europeu de antes da guerra. Por outro lado, Europa não poderá reconstruir suas regiões mais devastadas nem os ramos mais importantes de sua indústria. Por essa razão, assistiremos no futuro a uma volta penosa ao estado econômico de antes da guerra e a uma dilatada crise: ao marcado estancamento em alguns países e em ramos das indústrias particulares; em outros, a um desenvolvimento muito lento. As flutuações cíclicas seguirão tendo lugar, mas em geral, a curva do desenvolvimento capitalista não se inclinará para cima senão para abaixo” (relatório aos membros do Partido Comunista Russo, utilizado por Trotsky para o III Congresso da Internacional Comunista; 23 de junho de 1921).
Com o início da recuperação do setor produtivo dos países europeus, a produção norte-americana começou a entrar em declínio. Essa situação expressou-se principalmente no setor agrícola, com o aprofundamento da queda dos preços dos produtos primários.
A crise dos agricultores norte-americanos seria o prenúncio de 1929. Na medida em que as exportações diminuíam, os grandes proprietários não conseguiam saldar as dívidas contraídas com os bancos. Além disso, as ações das empresas tinham se sobrevalorizado imensamente num movimento de especulação financeira.
Foi questão de tempo para que a crise no campo causasse desabastecimento nas cidades que já enfrentavam problemas com o desemprego.
Quando veio o colapso das bolsas, no dia 29 de outubro, dia conhecido como “quinta-feira negra”, os bancos do país estavam sobrecarregados de dívidas não saldadas, ações supervalorizadas de empresas que estavam em queda e, assim, recusaram refinanciamentos ou novos empréstimos para a habitação, automóveis etc. Calcula-se que cerca de mil hipotecas de casas foram executas por dia após 1929.
A quebradeira levou centenas de bancos à falência. Na época, o sistema financeiro norte-americano era extremamente débil. Não havia bancos gigantes, como na Europa. O sistema bancário do país consistia em pequenos bancos locais e regionais. Mas o tombo da economia norte-americana só estava começando.
Disputa pela hegemonia
A quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque não só iniciou uma profunda depressão econômica internacional que perdurou por toda a década de 1930. Também aprofundou os enormes conflitos interimperialistas, abrindo, assim, os portões para uma nova guerra mundial.
Na Grande Depressão, os Estados imperialistas procuravam defender suas burguesias como podiam. Não hesitaram em levantar barreiras tarifárias para proteger seus mercados dos efeitos da crise, contrariando as doutrinas de livre comércio em que afirmavam repousar a prosperidade do mundo.
O fim da Primeira Guerra já marcava claramente a crise final da hegemonia inglesa no sistema capitalista, o declínio econômico da Europa e a expansão econômica dos EUA. No entanto, o imperialismo norte-americano ainda não tinha conquistado a posição de potência hegemônica na esfera capitalista. Isto é, sua ascensão ainda não representava uma nova divisão mundial de forças, esferas de influência e mercados.
O poderio dos EUA e a debilidade do imperialismo europeu aumentaram os conflitos com as potências da Europa. Uma tendência prevista em análises da Internacional Comunista, particularmente por Trotsky, nos anos 1920.
Mediante uma política expansionista e agressiva, potências imperialistas, como o Japão e a Alemanha dos anos 1930, procuraram uma maior participação no mercado mundial.
Já nos EUA, a partir do New Deal, plano empregado pelo presidente eleito Franklin Roosevelt, pôs uma breve interrupção à depressão. Diante de um enorme desemprego e um possível descontrole social, o governo fez com que o Estado interviesse na economia, criando grandes obras de infra-estrutura, salário-desemprego, assistência aos trabalhadores e concessão de empréstimos. No entanto, os Estados Unidos só conseguiram retomar seu crescimento econômico com o início da produção armamentista para a Segunda Guerra Mundial, no final de 1940.
Movimento de massas e a crise de 1929
O “crash” teve enormes desdobramentos e aumentou a polarização social e política em todo mundo nos 1930. A crise levou a uma fragilidade das democracias burguesas, colocando abaixo todas as formas ideológicas que ocultavam as relações de exploração e permitiam a realização dos lucros. Para a democracia burguesa funcionar, é necessário convencer ideologicamente as massas de que com ela o povo decide quem vai governar, de que o Estado está acima dos interesses de classe etc.
A propósito disto, Lênin já observava que a submissão ideológica do proletariado inglês à burguesia inglesa tinha como base as migalhas oferecidas pelo imperialismo inglês aos trabalhadores de seu país, obtidas com o saque das nações coloniais e semicoloniais. A estabilidade das democracias dos países imperialistas da Europa dependia, em grande medida, desta rapina.
Por outro lado, as instituições do regime burguês são destinadas a obter o consenso das outras classes sociais. Aqui entram também a Igreja, os partidos políticos, os sindicatos, as escolas, a imprensa, os intelectuais, o senso comum etc., que formam as consciências que aceitariam a ordem vigente.
Uma crise econômica, porém, produziu um golpe colossal contra esse sistema de dominação. Não seria mais possível sustentar as migalhas de antes e tampouco a cobertura democrática que oculta o horror da exploração. O rei estava nu. Assim, a depressão econômica gerou uma radicalização do cenário político e o confronto direto entre as opções pelo socialismo e o fascismo.
Ao mesmo tempo, o prestígio da URSS crescia entre as massas e a opção pelo socialismo ganhou enorme audiência entre os trabalhadores. O movimento operário, na América e na Europa, foi à luta. E foi o destino destas lutas que, em grande medida, selou o cenário político dos anos subseqüentes.
Nos EUA, o movimento operário levantou a cabeça e protagonizou importantes greves, como a dos mineiros, e a greve dos caminhoneiros em Mineápolis em 1934. A onda de greve no país fez irromper um sindicalismo combativo e um processo de reorganização do movimento sindical, culminando na criação de uma nova central independente, a CIO.
Na Espanha, os operários e camponeses lutaram bravamente contra o golpe fascista de Franco e contra o governo republicano. Protagonizaram uma das maiores revoluções operárias da história, mas foram derrotados pela política traidora do stalinismo e do Partido Comunista Espanhol de colaboração com a burguesia republicana.
Na França, após a eleição de um governo de Frente Popular encabeçado pelo Partido Socialista, os operários realizaram uma poderosa onda de greves em 1936, abrindo um processo revolucionário. Na Inglaterra, os operários também realizaram greves que colocaram dificuldades ao governo trabalhista.
Nos países coloniais e semicoloniais, aumentou também a atividade antiimperialista. Na América Latina, surgiram regimes nacionalistas burgueses, como de Cárdenas, no México, ou do Para, no Peru. No Brasil, a velha oligarquia cafeeira foi varrida do poder. Na Índia, se intensificaram as lutas pela independência nacional.
O fascismo surgiu para derrotar a ferro e fogo a classe operária. Mas seria a derrota das lutas do movimento operário europeu que criariam as condições necessárias para o ascenso do fascismo. E foi na Alemanha que se deu o confronto mais decisivo daqueles anos.
Contra-revolução nazista
A Grande Depressão foi muito sentida na Alemanha, particularmente pelo seu proletariado. No auge da crise, em 1932, contam-se mais de 6 milhões de desempregados, ou 44% da força de trabalho germânica. Cerca de 80% dos filiados do poderoso Partido Comunista Alemão eram trabalhadores desempregados.
O país já vivia uma fase de crises e instabilidades desde o fim da Primeira Guerra que fez ruir o antigo regime imperial. Uma revolução operária o varreu, mas a social-democracia sustentou um novo regime republicano. Esse regime, a chamada República de Weimar sempre primou pela instabilidade política. Quando se precipitou a crise catastrófica de 1929, já era claro que a alternativa colocada diante do país era, tão somente, entre um governo dos sovietes ou uma ditadura fascista.
Mas a tradicional organização, a força e coragem dos trabalhadores da Alemanha não detiveram o perigo nazista devido à política de suas direções. Suas organizações, especialmente o PC, foram incapazes de promover a mais elementar união às vésperas de Hitler tomar o poder.
Na época, a Internacional Comunista (já convertida em instrumento da burocracia stalinista) se recusava a realizar uma Frente Única com a social-democracia para combater o nazismo. A Internacional dizia que “o fascismo e a social-democracia são apenas as duas faces de um só e mesmo instrumento da ditadura do grande capital. Por isto, a social-democracia jamais poderá ser um aliado firme do proletariado na luta contra o fascismo”.
Essa desastrosa política foi trágica para movimento operário. Esse teve suas organizações aniquiladas quando o nazismo chegou ao poder. Para a burguesia germânica, o nazismo foi a solução diante da ameaça da revolução operária. Com o nazismo, se implementaria uma política estatal de rearmamento, e o país caminharia para a carnificina da Segunda Guerra Mundial.
Não é objetivo deste artigo realizar uma análise detalhada do fenômeno do fascismo. No entanto, do ponto de vista da utilidade do regime fascista para a acumulação do capital, Ernest Mandel comentou: “A ascensão do fascismo é a expressão da grave crise social do capitalismo na sua idade madura, duma crise estrutural que, como nos anos 1929-1933, pode coincidir com uma crise econômica clássica de sobreprodução, mas que ultrapassa amplamente uma simples flutuação de conjuntura. (...) A função histórica da tomada do poder pelo fascismo é a alteração pela força e a violência das condições de reprodução do capital, a favor dos grupos decisivos do capital monopolista”.
A economia da URSS foi uma alternativa à depressão
A catástrofe de 1929 foi um acontecimento de conseqüências terríveis sentidas em todo o mundo. Mas havia uma opção contra a devastação causada pela crise do capitalismo. Essa opção era a URSS, único país que não foi atingido pela crise e que chegou a registrar, na década de 1930, um crescimento anual de 20%.
Nos anos em que a economia capitalista entrou em depressão, a economia da URSS se encontrava em plena expansão. Entre 1929 a 1940, a produção industrial soviética triplicou, subindo de 5% dos produtos manufaturados no mundo para 18%. No mesmo período Inglaterra, França e EUA viram sua fatia cair de 59% para 52%. Se naqueles anos o sistema capitalista condenava milhões à pobreza, na URSS não havia desemprego.
Isso porque a URSS não era parte do mercado mundial capitalistas. Apesar das profundas deformações burocráticas provocadas pelo stalinismo, a economia estatal planificada demonstrou todo seu potencial e a jovem república soviética se transformou de um país atrasado e agrário numa grande potência econômica mundial.
Para isso, foi fundamental o fim da propriedade privada dos meios de produção e a planificação econômica, que suprimiram o eixo sobre o qual funciona o capitalismo: a busca pelo lucro. Dessa forma, a planificação econômica estatal e centralizada, foi organizada para satisfazer às necessidades dos trabalhadores e das massas.
Um blog alinhado com a verdade, e a veracidade dos fatos, comentando acontecimentos, e repassando informações e notícias do dia a dia.
domingo, 5 de dezembro de 2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
DILMA É ELEITA A PRIMEIRA MULHER PRESIDENTE DO BRASIL!
CANDIDATURA
Ex-ministra de Minas e Energia e da Casa Civil, Dilma foi alçada já em 2008 à condição de candidata pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que começou então a dar as primeiras indicações de que gostaria de ver uma mulher ocupando o posto mais importante da República.
Em 31 de março deste ano, Dilma deixou a Casa Civil para entrar na pré-campanha.
Cresceu nas pesquisas e chegou a ter mais de 50% dos votos válidos em todas elas, mas começou a oscilar negativamente dias antes do primeiro turno, após a revelação dos escândalos de corrupção na Casa Civil e da entrada do tema do aborto na campanha.
Logo no primeiro debate do segundo turno, reagiu aos ataques que vinha sofrendo e contra-atacou Serra. A partir daquele momento, a diferença entre os dois candidatos nas pesquisas parou de cair.
Dilma se torna neste domingo o 40º presidente da República brasileira.
Sérgio Moraes/Reuters
NOME FORTE
Dilma tornou-se um nome forte para disputar o cargo ao assumir o posto de ministra-chefe da Casa Civil, em junho de 2005, após a queda de José Dirceu no escândalo do mensalão.
No comando da Casa Civil, Dilma travou uma intensa disputa com o então ministro da Fazenda, Antonio Palocci, por causa da política econômica do governo. Enquanto ele defendia aperto fiscal, ela pregava aceleração nos gastos e queda nos juros.
Dilma acabou assistindo à queda de Palocci, em março de 2006, devido à quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.
Com a reeleição de Lula e sem grandes rivais à altura no PT, Dilma tornou-se, depois do presidente, o grande nome do governo.
Apesar do poder acumulado e do protagonismo que passou a exercer ao lado de Lula, até outubro de 2007 Dilma negava que seria candidata.
MINAS E ENERGIA
Sua atuação à frente do Ministério de Minas e Energia rendera-lhe a simpatia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que enxergou na subordinada, de perfil discreto e trabalhador, a substituta ideal para o posto de Dirceu.
Ela foi indicada para o ministério logo após Lula se tornar presidente, em 2002. No comando da pasta, anunciou novas regras para o setor elétrico além de lançar o programa Luz para Todos --uma das bandeiras de sua candidatura.
O novo marco regulatório para o setor elétrico --lançado em 2004-- foi considerado a primeira iniciativa do governo Lula, na área de infra-estrutura, de romper com os padrões do governo FHC, marcado pelo "apagão" de 2001.
A principal característica do novo marco foi o aumento do poder do Estado em detrimento da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
ORIGEM
O pai de Dilma, Pedro Rousseff, veio para a América Latina na década de 30 do século passado. Viúvo, deixara um filho, Luben, na Bulgária. Passou por Salvador, Buenos Aires e acabou se instalando em São Paulo. Fez negócios na construção civil e com empreitadas para grandes empresas, como a Mannesmann.
Já estava havia cerca de dez anos no Brasil quando, numa viagem a Uberaba, conheceu a professora primária Dilma Jane Silva, nascida em Friburgo (RJ), mas radicada em solo mineiro. Casaram-se e tiveram três filhos. Igor nasceu em janeiro de 1947, Dilma, em dezembro do mesmo ano, e Zana, em 1951. A família escolheu Belo Horizonte para morar.
Postado por Oni Presente
Ex-ministra de Minas e Energia e da Casa Civil, Dilma foi alçada já em 2008 à condição de candidata pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que começou então a dar as primeiras indicações de que gostaria de ver uma mulher ocupando o posto mais importante da República.
Em 31 de março deste ano, Dilma deixou a Casa Civil para entrar na pré-campanha.
Cresceu nas pesquisas e chegou a ter mais de 50% dos votos válidos em todas elas, mas começou a oscilar negativamente dias antes do primeiro turno, após a revelação dos escândalos de corrupção na Casa Civil e da entrada do tema do aborto na campanha.
Logo no primeiro debate do segundo turno, reagiu aos ataques que vinha sofrendo e contra-atacou Serra. A partir daquele momento, a diferença entre os dois candidatos nas pesquisas parou de cair.
Dilma se torna neste domingo o 40º presidente da República brasileira.
Sérgio Moraes/Reuters
NOME FORTE
Dilma tornou-se um nome forte para disputar o cargo ao assumir o posto de ministra-chefe da Casa Civil, em junho de 2005, após a queda de José Dirceu no escândalo do mensalão.
No comando da Casa Civil, Dilma travou uma intensa disputa com o então ministro da Fazenda, Antonio Palocci, por causa da política econômica do governo. Enquanto ele defendia aperto fiscal, ela pregava aceleração nos gastos e queda nos juros.
Dilma acabou assistindo à queda de Palocci, em março de 2006, devido à quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.
Com a reeleição de Lula e sem grandes rivais à altura no PT, Dilma tornou-se, depois do presidente, o grande nome do governo.
Apesar do poder acumulado e do protagonismo que passou a exercer ao lado de Lula, até outubro de 2007 Dilma negava que seria candidata.
MINAS E ENERGIA
Sua atuação à frente do Ministério de Minas e Energia rendera-lhe a simpatia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que enxergou na subordinada, de perfil discreto e trabalhador, a substituta ideal para o posto de Dirceu.
Ela foi indicada para o ministério logo após Lula se tornar presidente, em 2002. No comando da pasta, anunciou novas regras para o setor elétrico além de lançar o programa Luz para Todos --uma das bandeiras de sua candidatura.
O novo marco regulatório para o setor elétrico --lançado em 2004-- foi considerado a primeira iniciativa do governo Lula, na área de infra-estrutura, de romper com os padrões do governo FHC, marcado pelo "apagão" de 2001.
A principal característica do novo marco foi o aumento do poder do Estado em detrimento da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
ORIGEM
O pai de Dilma, Pedro Rousseff, veio para a América Latina na década de 30 do século passado. Viúvo, deixara um filho, Luben, na Bulgária. Passou por Salvador, Buenos Aires e acabou se instalando em São Paulo. Fez negócios na construção civil e com empreitadas para grandes empresas, como a Mannesmann.
Já estava havia cerca de dez anos no Brasil quando, numa viagem a Uberaba, conheceu a professora primária Dilma Jane Silva, nascida em Friburgo (RJ), mas radicada em solo mineiro. Casaram-se e tiveram três filhos. Igor nasceu em janeiro de 1947, Dilma, em dezembro do mesmo ano, e Zana, em 1951. A família escolheu Belo Horizonte para morar.
Postado por Oni Presente
Homenagem ao CORNUDO DE COTURNO, o blog!
O esperneio patético do senhor Fernando Henrique Cardoso
Na tarde deste domingo, bem antes da apuração dos votos, mas já cheirando a derrota que se desenhou nas urnas, antecipada pelas pesquisas, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, cardeal tucano cujos governos deixaram uma amarga lembrança, esperneou e esbravejou contra Dilma e Lula.
FHC disse que o currículo de Dilma Rousseff “é ruim. É de agressão”. Acusou o presidente Lula de intransigência e intolerância, de “dinamitar pontes” no relacionamento com o PSDB. É um esperneio.
Só cabe comentar que FHC é falso até no esperneio. A “agressão” no processo eleitoral não partiu da candidata da coligação Para o Brasil Continuar Mudando. Veio do tucano José Serra, que apelou ao obscurantismo e, em desespero, baixou o nível da campanha e inviabilizou um debate programático mais elevado e politizado.
A pecha de intransigente ou intolerante também se ajusta melhor ao ex-presidente tucano do que a Lula. FHC começou seu governo lançando o Exército contra os petroleiros. Não dialogou com os trabalhadores. Fez as privatizações atropelando os movimentos sociais e sem consultar a opinião do povo brasileiro, que nunca favoreceu a entrega do patrimônio público a capitalistas estrangeiros ou nacionais.
O presidente Lula, muito pelo contrário, sempre pautou o relacionamento com os movimentos sociais e a população pelo espírito democrático. Foi tolerante. Priorizou o diálogo. Respeitou a vontade do povo, interrompeu o processo de privatização e reverteu as políticas neoliberais.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Quem cuida dos pobres em São Paulo é o governo federal
A candidata à presidência, Dilma Rousseff, afirmou hoje, durante debate da TV Globo, que quem cuida das pessoas carentes em São Paulo, estado governado até março desse ano pelo candidato tucano, José Serra, é o governo federal, com os programas sociais da gestão petista.
Ela reclamou ainda que o governo do PSDB dificulta o acesso ao benefício. “Quem cuida de pobres em São Paulo é o governo federal. São Paulo tem 1,4 milhão de famílias que precisam do Bolsa Família. Atendemos apenas 1,1 milhão. E essas 300 mil não atendemos porque o município e o estado não fazem cadastro”, disse.
Segundo ela, a questão social para ela não é um detalhe. É o centro da sua proposta. “A questão social é fundamental no meu projeto. Além do concreto e do cimento, o que é mais importante é a vida das pessoas. Tiramos 28 milhões da pobreza e vou tirar os 21 milhões que ainda estão na pobreza extrema”, disse.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Alerta sobre atos de violência para culpar PT
Por: Suzana Vier, Rede Brasil Atual
São Paulo – A filósofa Marilena Chaui denunciou nesta segunda-feira (25) uma possível articulação para tentar relacionar o PT e a candidatura de Dilma Rousseff a atos de violência. Ela afirmou, diante de um público de quase 2 mil pessoas, que soube de uma possível ação violenta que seria montada para incriminar o PT durante comício do candidato José Serra (PSDB) na próxima sexta-feira (29).
Segundo Marilena, a promessa dos participantes da suposta armação seria de "tirar sangue" durante o comício. As cenas seriam usadas sem que a campanha petista tivesse tempo de responder. "Dois homens diziam: 'dia 29, nós vamos acertar tudo, vamos trazer o pessoal vestidos com camisetas do PT, carregando bandeiras do PT e vão atacar pra tirar sangue, no comício do Serra", reafirmou a filósofa, em entrevista à Rede Brasil Atual. "É preciso alertar a sociedade brasileira toda, alertar São Paulo e alertar os petistas", pediu Marilena. A ação estaria em planejamento em um bar de São Paulo, no final de semana.
Para exemplificar o caso, ela disse que se trata de um novo caso Abílio Diniz. Em 1989, o sequestro do empresário foi usado para culpar o PT e o desmentido só ocorreu após a eleição de Fernando Collor de Melo.
A denúncia foi feita durante encontro de intelectuais e pessoas ligadas à cultura, estudantes e professores universitários e políticos, na USP, em São Paulo. "Não vai dar tempo de explicar que não fomos nós. Por isso, espalhem pelas redes sociais", divulguem.
Ela também criticou a campanha de Serra nestas eleições. "A campanha tucana passou do deboche para a obscenidade e recrutou o que há de mais reacionário, tanto na direita quanto nas religiões."
Em entrevista ao blog Escrevinhador, de Rodrigo Vianna, o jornalista Tony Chastinet já alertava sobre possíveis técnicas utilizadas para associar o PT à violência.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Dilma se mantém à frente de Serra até em pesquisa encomendada por tucanos
Correio do Brasil
O Datafolha mantém o quadro inalterado há uma semana
Enquanto a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, mantém a vantagem, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira, para o adversário tucano, José Serra, este lança mão de estudo pago ao Instituto GPP, ao custo de R$ 160 mil, para apontar uma distância menor entre um e outro. De acordo com o levantamento do Datafolha, a petista assegura 56% dos votos válidos (que excluem brancos, nulos e indecisos) contra 44% de José Serra (PSDB). Os números em votos válidos são os mesmos registrados na pesquisa anterior, realizada no dia 21.Já no total de intenções de voto, a oscilação foi pequena. Dilma passou de 50% a 49% e Serra foi de 40% a 38%. 5% afirmaram que pretendem votar em branco ou nulo, enquanto 8% dizem estar indecisos. No Sudeste, Serra caiu três pontos percentuais, a maior parte deles em Minas Gerais, e registra 40%, contra 44% de Dilma. No Sul, ele ainda lidera, por apenas três pontos, dentro da margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. No Nordeste, a diferença continua em 64% a 27%.
A pesquisa foi realizada no dia 26 de outubro com 4066 eleitores em 246 municípios em todos os Estados do País e está registrada no TSE sob o protocolo 37404/2010. A pesquisa foi contratada pela TV Globo e pelo diário conservador paulistano Folha de S.Paulo.
Pesquisa encomendada
Diante da debandada de aliados, que se acentuou nesta terça-feira com o abandono de um grupo de prefeitos baianos que, impressionados com pesquisas que apontam vitória de Dilma, começaram a se desvincular de Serra, o candidato tucano recebeu do governador eleito do Paraná, Beto Richa, a dica para divulgar uma pesquisa de opinião que fosse mais simpática à causa da direita. A campanha de Richa, no primeiro turno, obteve uma série de liminares, na Justiça, para censurar sucessivas pesquisas que mostravam o avanço do adversário de Richa, Osmar Dias (PDT).
Richa, em conversa com Serra, chegou a considerar a hipótese de tentar segurar, no Tribunal Superior Eleitoral, a divulgação de pesquisas na reta final da eleição para o segundo turno, mas o adversário de Dilma pensou duas vezes e descartou o viés judicialista. Surgiu, então, a ideia de buscar números mais favoráveis ao tucano. Para isso, a oposição recorreu ao desconhecido instituto GPP, fundado em 1991, e que atua preferencialmente no ramo de pesquisas empresariais, ligado ao ex-prefeito do Rio, Cesar Maia (DEM).
Para que pudesse ser divulgada, a pesquisa do GPP precisou ser registrada na Justiça Eleitoral até para, no futuro, servir de prova em um possível processo contra o PSDB, que setores da campanha petista já consideram viável, por tentativa de condução do eleitorado a erro. O registro foi feito em nome do próprio candidadto a vice na chapa de Serra, deputado Índio da Costa (DEM-RJ), de quem foi a sugestão para divulgar uma pesquisa interna, realizada entre os dias 23 e 25 deste mês. Segundo o levantamento, contando apenas os votos válidos, Dilma Rousseff (PT) teria 53,1% contra 46,8% de José Serra (PSDB). A margem de erro é de 1,8 ponto para mais ou para menos. A pesquisa foi protocolada no TSE com o número 37219/2010.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Eleitor tradicional do PSDB diz que campanha de Serra é repulsiva
Tradicionais eleitores do PSDB começam a abandonar o barco da candidatura Serra em função dos rumos tomados pela campanha tucana.
Um exemplo disso é o texto publicado pelo jornalista Paulo Nogueira, ex-editor assistente da Veja e ex-diretor de redação da Exame, em seu blog Diário do Centro do Mundo. Vivendo atualmente em Londres, Paulo Nogueira qualifica a campanha de Serra de “repulsiva” e diz esperar que o ex-governador de São Paulo saia de cena para que os tucanos possam se renovar. Ele escreve:
NÃO SEI SE alguém se surpreendeu com as últimas pesquisas, que parecem consolidar a caminhada de Dilma rumo ao Palácio do Planalto.
Eu não.
A campanha de Serra é repulsiva, e acabou por afugentar do PSDB gente que, como eu, tradicionalmente opta pelo partido.
O episódio de ontem no Rio é apenas mais um de uma lista de pequenas trapaças de Serras. Ele é provavelmente a primeira pessoa no mundo a fazer tomografia por receber uma fita crepe na cabeça. O médico que o atendeu disse, constrangido, que o exame acusara o que todo mundo já sabia. Não havia problema nenhum.
Serra aproveitou para fazer fotos no hospital, em meio a extemporâneas e descabidas declarações de paz e amor hippie. “Não entendo política como violência”, disse ele. Serra entende política como uma forma de triturar todo mundo para chegar à presidência. O melhor quadro do PSDB para suceder FHC era Pedro Mallan, que foi sabotado de todas as formas por Serra.
Serra quer muito ser presidente. O problema é que os brasileiros não querem que ele seja.
(A íntegra do texto de Paulo Nogueira)
De http://rsurgente.opsblog.org/
Um exemplo disso é o texto publicado pelo jornalista Paulo Nogueira, ex-editor assistente da Veja e ex-diretor de redação da Exame, em seu blog Diário do Centro do Mundo. Vivendo atualmente em Londres, Paulo Nogueira qualifica a campanha de Serra de “repulsiva” e diz esperar que o ex-governador de São Paulo saia de cena para que os tucanos possam se renovar. Ele escreve:
NÃO SEI SE alguém se surpreendeu com as últimas pesquisas, que parecem consolidar a caminhada de Dilma rumo ao Palácio do Planalto.
Eu não.
A campanha de Serra é repulsiva, e acabou por afugentar do PSDB gente que, como eu, tradicionalmente opta pelo partido.
O episódio de ontem no Rio é apenas mais um de uma lista de pequenas trapaças de Serras. Ele é provavelmente a primeira pessoa no mundo a fazer tomografia por receber uma fita crepe na cabeça. O médico que o atendeu disse, constrangido, que o exame acusara o que todo mundo já sabia. Não havia problema nenhum.
Serra aproveitou para fazer fotos no hospital, em meio a extemporâneas e descabidas declarações de paz e amor hippie. “Não entendo política como violência”, disse ele. Serra entende política como uma forma de triturar todo mundo para chegar à presidência. O melhor quadro do PSDB para suceder FHC era Pedro Mallan, que foi sabotado de todas as formas por Serra.
Serra quer muito ser presidente. O problema é que os brasileiros não querem que ele seja.
(A íntegra do texto de Paulo Nogueira)
De http://rsurgente.opsblog.org/
sábado, 16 de outubro de 2010
Missa com presença de Serra acaba em tumulto em Canindé - Ceará
Padre critica campanha fascista de Serra nas fuças do elemento
Mais sobre a confusão com padre, Tasso e Serra em Canindé
Por: Érico Firmo
O Povo Online
Mais do relato de Ítalo Coriolano sobre a confusão entre o padre, Tasso Jereissati (PSDB) e José Serra (PSDB) em Canindé.
Logo no começo da missa, o padre Francisco, que celebrava a cerimônia, começou a se queixar. Disse que quem estava lá para causar tumulto se retirasse, porque o povo lá estava para ouvir São Francisco, e não políticos.
Serra e Tasso estavam na plateia, em local de destaque.
Já no fim da missa, o padre mostrou panfleto de Serra com críticas a Dilma em temas relativos a religiosidade. E disse que ninguém podia falar em nome da Igreja e que aquela não era a posição da Igreja.
Tasso, que estava na frente, não se conteve e partiu para cima do padre, chamando-o de petista. Foi contido por assessora e por sua esposa.
Leia mais em: ¹³ O ESQUERDOPATA ¹³: Padre critica campanha fascista de Serra nas fuças do elemento
José Serra não acabou com o crack...pelo contrário, aumentou
Pedestres formam comboio para evitar usuários de crack em SP.
Por conta de um novo local de consumo usado diariamente por viciados em crack, trabalhadores que circulam pela região da estação Santa Cecília do metrô (centro de São Paulo) têm se mobilizado para andar em "comboios" e cruzar a área.
Há cerca de três meses, usuários de crack escolheram a alça de saída do elevado Costa e Silva, o Minhocão, que dá acesso à rua Ana Cintra, bem ao lado de um dos mais movimentados acessos da estação, para fumar a droga, segundo comerciantes.
No início da noite de ontem, a Folha contou 53 usuários no local, que fica ao lado de um terminal de ônibus.
Segundo a copeira Lourdes de Souza, 40, ela e suas colegas adotaram a tática de andar em grupo para evitar o assédio dos viciados.
"Pela manhã, a gente combina um horário na saída do metrô e só atravessa no sentido da [av.] São João quando estamos em duas ou três pessoas conhecidas. À tarde, quando eles têm mais vontade da droga, os viciados ficam mais em cima, atrás de arrumar qualquer centavo para comprar crack", conta.
Comerciantes dizem ter sentido pequena queda no movimento. Segundo eles, as pessoas têm andado com muito mais pressa para evitar o assédio dos viciados.
Um dos mais velhos do grupo (muitos são crianças, com no máximo 14 anos de idade), Ricardo Luís Almeida, 43, disse que a opção de fumar crack no Minhocão se deve ao fato de a polícia passar pouco pela região.
O Comando Geral da PM disse, por nota, que a área do Minhocão "tem sido objeto de especial atenção do comando de policiamento com a realização de operações específicas naquela região".
Por: Helena ™ . Sábado, Outubro 16, 2010
Por conta de um novo local de consumo usado diariamente por viciados em crack, trabalhadores que circulam pela região da estação Santa Cecília do metrô (centro de São Paulo) têm se mobilizado para andar em "comboios" e cruzar a área.
Há cerca de três meses, usuários de crack escolheram a alça de saída do elevado Costa e Silva, o Minhocão, que dá acesso à rua Ana Cintra, bem ao lado de um dos mais movimentados acessos da estação, para fumar a droga, segundo comerciantes.
No início da noite de ontem, a Folha contou 53 usuários no local, que fica ao lado de um terminal de ônibus.
Segundo a copeira Lourdes de Souza, 40, ela e suas colegas adotaram a tática de andar em grupo para evitar o assédio dos viciados.
"Pela manhã, a gente combina um horário na saída do metrô e só atravessa no sentido da [av.] São João quando estamos em duas ou três pessoas conhecidas. À tarde, quando eles têm mais vontade da droga, os viciados ficam mais em cima, atrás de arrumar qualquer centavo para comprar crack", conta.
Comerciantes dizem ter sentido pequena queda no movimento. Segundo eles, as pessoas têm andado com muito mais pressa para evitar o assédio dos viciados.
Um dos mais velhos do grupo (muitos são crianças, com no máximo 14 anos de idade), Ricardo Luís Almeida, 43, disse que a opção de fumar crack no Minhocão se deve ao fato de a polícia passar pouco pela região.
O Comando Geral da PM disse, por nota, que a área do Minhocão "tem sido objeto de especial atenção do comando de policiamento com a realização de operações específicas naquela região".
Por: Helena ™ . Sábado, Outubro 16, 2010
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
E os que amam a democracia estão acordando: outro manifesto pró-Dilma, pró-vida, pró-Justiça
Os fracassos e escândalos de corrupção de Serra na saúde
Na propaganda de José Serra (PSDB/SP) ele se apresenta como "muito competente" na área de saúde, mas na realidade a situação é bem outra.
Seu governo no estado de São Paulo deixou de herança um APAGÃO no suprimento de remédios. O programa chamado "dose certa" passou a atrasar a entrega, deixando a população sem remédios.
O governo tucano paulista, através da FURP (Fundação do governo estadual), emitiu nota, em julho, explicando que o atraso ocorreu devido à “modernização” do sistema da Fundação.
Que modernização tucana é essa onde, em vez de melhorar os serviços, provoca APAGÃO na entrega de remédios essenciais há mais de um ano?
Como alternativa, algumas prefeituras avisam aos pacientes hipertensos, que o captopril pode ser comprado no Programa Farmácia Popular do Brasil, criado pelo Governo Federal, até mesmo a partir de R$ 1,00. Leia informações mais completas aqui.
Superfaturamento de remédios como governador
Além do atraso, tem muito munícipio preferindo receber verbas em dinheiro, do que o equivalente em remédios do "Dose Certa". Preferem licitar a compra de remédios conseguindo mais baratos, o que indica que o governo do estado está comprando superfaturado.
Em 2007, auditoria da CGU (Controladoria Geral da União) constatou que a FURP adquiriu
medicamentos com até 71,91% de superfaturamento.
Passagem de José Serra pelo Ministério da Saúde foi marcada por escândalos de corrupção
No governo Lula, o SAMU-192 é um sucesso, mas na gestão de Serra ele comprou ambulâncias no esquema Sanguessugas. O dinheiro público era roubado, e o povo ficava com ambulâncias depenadas, sem os aparelhos que deveriam equipar o veículo. O ministro da Saúde, José Serra, pagava a conta superfaturada.
Entre março de 1998 e fevereiro de 2002, quando ocupou o cargo de ministro da Saúde, seis subordinados de José Serra se juntaram à máfia dos "vampiros" para comprar derivados de sangue com dinheiro público - e a preços superfaturados. Todos foram indiciados; cinco deles, por formação de quadrilha.
Em 2001, chegou uma denúncia anônima encaminhada diretamente a José Serra e protocolada no Ministério da Saúde. Segundo o relatório da PF, a denúncia "dá conta da prática de diversos crimes". Havia dois acusados. Um deles era Platão Fischer Puhler, diretor do Departamento de Programas Estratégicos e um dos homens de confiança do ministro. O outro era o empresário Jaisler Jabour, que mais tarde se descobriu ser o chefe do braço na iniciativa privada dos vampiros.
A polícia constatou que Serra recebeu o documento e leu. O que fez Serra? Em vez de protocolar um ofício formal na PF, mandou o próprio Platão, o acusado, ir lá para denunciar a si mesmo. Foi abafado. O caso dos vampiros só estourou três anos depois, durante o governo Lula.
Serra, em vez de matar mosquitos, deixou pessoas morrerem de dengue
1) Serra assumiu o ministério da Saúde em 31 de março de 1998, em meio a uma epidemia de dengue; "prometeu" uma guerra das forças da saúde contra a doença;
2) iniciou então o desmonte, usando a velha política de cortes de verbas sociais, imposta pelo FMI;
3) primeiro, ignorou as linhas de ação e planos iniciados por seu antecessor, o médico Adib Jatene;
4) em nome de uma descentralização atabalhoada, transferiu responsabilidades da FUNASA, Fundação Nacional de Saúde, o órgão executivo do ministério, para prefeituras despreparadas;
5) Em junho de 1999, o ditador Serra demitiu 5.792 agentes sanitários contratados pela FUNASA em regime temporário, acelerando o desmonte do órgão, em sintonia com a agenda do Estado mínimo, atendendo ao FMI;
6) um mês depois, em 1º de julho de 1999, o procurador da República Rogério Nascimento pediu à Justiça o adiamento da dispensa dos 5.792 mata-mosquitos até que as prefeituras pudessem treinar pessoal; pedido ignorado pelo ditador Serra.
7) Em 5 de agosto de 1999, num despacho do processo dos mata-mosquitos, a juíza federal Lana Maria Fontes Regueira escreveu: "Estamos diante de uma situação de consequências catastróficas, haja vista a iminente ocorrência de dengue hemorrágica".
8) O epidemiologista Roberto Medronho, diretor do Núcleo de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro, completaria: "A descentralização da saúde não foi feita de forma bem planejada. O afastamento dos mata-mosquitos no Rio foi uma atitude irresponsável"
9) em abril de 2001, a Coordenação de Dengue do município do Rio previu uma epidemia no verão de 2002 com grande incidência de febre hemorrágica. A sugestão: contratar 1.500 agentes e comprar mais equipamentos de emergência; foi ignorada pelo ditador Serra.
10) O ano de 2001 foi o primeiro em que os mata-mosquitos da Funasa, dispensados por Serra não atuaram. A dengue voltou de forma fulminante no Rio: 68.438 pessoas infectadas, mais que o dobro das 32.382 de 1998, quando Serra assumiu o ministério.
11) Em 2002, já candidato contra Lula, Serra era ovacionado em vários pontos do país aos gritos de 'Presidengue'. Justa homenagem a sua devastadora atuação da saúde pública
Seu governo no estado de São Paulo deixou de herança um APAGÃO no suprimento de remédios. O programa chamado "dose certa" passou a atrasar a entrega, deixando a população sem remédios.
O governo tucano paulista, através da FURP (Fundação do governo estadual), emitiu nota, em julho, explicando que o atraso ocorreu devido à “modernização” do sistema da Fundação.
Que modernização tucana é essa onde, em vez de melhorar os serviços, provoca APAGÃO na entrega de remédios essenciais há mais de um ano?
Como alternativa, algumas prefeituras avisam aos pacientes hipertensos, que o captopril pode ser comprado no Programa Farmácia Popular do Brasil, criado pelo Governo Federal, até mesmo a partir de R$ 1,00. Leia informações mais completas aqui.
Superfaturamento de remédios como governador
Além do atraso, tem muito munícipio preferindo receber verbas em dinheiro, do que o equivalente em remédios do "Dose Certa". Preferem licitar a compra de remédios conseguindo mais baratos, o que indica que o governo do estado está comprando superfaturado.
Em 2007, auditoria da CGU (Controladoria Geral da União) constatou que a FURP adquiriu
medicamentos com até 71,91% de superfaturamento.
Passagem de José Serra pelo Ministério da Saúde foi marcada por escândalos de corrupção
No governo Lula, o SAMU-192 é um sucesso, mas na gestão de Serra ele comprou ambulâncias no esquema Sanguessugas. O dinheiro público era roubado, e o povo ficava com ambulâncias depenadas, sem os aparelhos que deveriam equipar o veículo. O ministro da Saúde, José Serra, pagava a conta superfaturada.
Entre março de 1998 e fevereiro de 2002, quando ocupou o cargo de ministro da Saúde, seis subordinados de José Serra se juntaram à máfia dos "vampiros" para comprar derivados de sangue com dinheiro público - e a preços superfaturados. Todos foram indiciados; cinco deles, por formação de quadrilha.
Em 2001, chegou uma denúncia anônima encaminhada diretamente a José Serra e protocolada no Ministério da Saúde. Segundo o relatório da PF, a denúncia "dá conta da prática de diversos crimes". Havia dois acusados. Um deles era Platão Fischer Puhler, diretor do Departamento de Programas Estratégicos e um dos homens de confiança do ministro. O outro era o empresário Jaisler Jabour, que mais tarde se descobriu ser o chefe do braço na iniciativa privada dos vampiros.
A polícia constatou que Serra recebeu o documento e leu. O que fez Serra? Em vez de protocolar um ofício formal na PF, mandou o próprio Platão, o acusado, ir lá para denunciar a si mesmo. Foi abafado. O caso dos vampiros só estourou três anos depois, durante o governo Lula.
Serra, em vez de matar mosquitos, deixou pessoas morrerem de dengue
1) Serra assumiu o ministério da Saúde em 31 de março de 1998, em meio a uma epidemia de dengue; "prometeu" uma guerra das forças da saúde contra a doença;
2) iniciou então o desmonte, usando a velha política de cortes de verbas sociais, imposta pelo FMI;
3) primeiro, ignorou as linhas de ação e planos iniciados por seu antecessor, o médico Adib Jatene;
4) em nome de uma descentralização atabalhoada, transferiu responsabilidades da FUNASA, Fundação Nacional de Saúde, o órgão executivo do ministério, para prefeituras despreparadas;
5) Em junho de 1999, o ditador Serra demitiu 5.792 agentes sanitários contratados pela FUNASA em regime temporário, acelerando o desmonte do órgão, em sintonia com a agenda do Estado mínimo, atendendo ao FMI;
6) um mês depois, em 1º de julho de 1999, o procurador da República Rogério Nascimento pediu à Justiça o adiamento da dispensa dos 5.792 mata-mosquitos até que as prefeituras pudessem treinar pessoal; pedido ignorado pelo ditador Serra.
7) Em 5 de agosto de 1999, num despacho do processo dos mata-mosquitos, a juíza federal Lana Maria Fontes Regueira escreveu: "Estamos diante de uma situação de consequências catastróficas, haja vista a iminente ocorrência de dengue hemorrágica".
8) O epidemiologista Roberto Medronho, diretor do Núcleo de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro, completaria: "A descentralização da saúde não foi feita de forma bem planejada. O afastamento dos mata-mosquitos no Rio foi uma atitude irresponsável"
9) em abril de 2001, a Coordenação de Dengue do município do Rio previu uma epidemia no verão de 2002 com grande incidência de febre hemorrágica. A sugestão: contratar 1.500 agentes e comprar mais equipamentos de emergência; foi ignorada pelo ditador Serra.
10) O ano de 2001 foi o primeiro em que os mata-mosquitos da Funasa, dispensados por Serra não atuaram. A dengue voltou de forma fulminante no Rio: 68.438 pessoas infectadas, mais que o dobro das 32.382 de 1998, quando Serra assumiu o ministério.
11) Em 2002, já candidato contra Lula, Serra era ovacionado em vários pontos do país aos gritos de 'Presidengue'. Justa homenagem a sua devastadora atuação da saúde pública
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Geografia do voto
Resultado da Eleição - 1º Turno 2006
* GERALDO ALCKMIN
39.968.369 (41,635%)
* LULA
46.662.365 (48,608%)
Resultado da Eleição - 1º Turno 2010
* DILMA
47.651.434 (46,91%)
* JOSÉ SERRA
33.132.283 (32,61%)
Pelo que se pode notar nos números acima, O PSDB precisa reconquistar
7 MILHÕES de votos somente para se tornar tão competitivo como em 2006.
Para ganhar, outros 10 MILHÕES além do número mencionado anteriormente...
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Dilma Rousseff entra na lista das cem mulheres mais poderosas da Forbes
Revista destaca candidata petista como a provável primeira mulher presidente do Brasil
Revista americana Forbes apresenta Dilma Rousseff como uma das mulheres mais influentes do mundo; Gisele Bündchen também está na lista
A ex-ministra-chefe da Casa Civil e atual candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), está na lista das cem mulheres mais poderosas do mundo da revista americana Forbes, divulgada nesta quarta-feira
Segundo o editorial da revista, nesta seleção estão ícones da política, banqueiras, atletas e artistas que mais influenciam as pessoas na atualidade com seu poder e criatividade.
Dilma alcançou a 29ª posição na categoria “políticos” (95º lugar da lista completa). Em seu perfil, publicado no site da Forbes, ela é descrita como a favorita nas eleições brasileiras de 31 de outubro, onde tem como rival é José Serra (PSDB). A revista destaca que ela poderá ser a primeira mulher presidente na história do país.
- Ela foi escolhida a dedo como a candidata do Partido dos Trabalhadores pelo popular presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já a nomeou ministra de Energia e ministra-chefe da Casa Civil.
Outra brasileira incluída pela Forbes é a modelo Gisele Bündchen, que ficou na 72ª posição.
Já quem está no topo da lista é a primeira-dama americana, Michelle Obama, seguida pela também americana Irene Rosenfeld, executiva da gigante de alimentos Kraft Foods, e a influente apresentadora Oprah Winfrey, considerada a mais bem-sucedida mulher da mídia.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Ciro Gomes entra para a coordenação de campanha
O deputado Ciro Gomes (PSB), uma das maiores lideranças políticas do Nordeste e do Brasil, se integrou neste segundo turno à coordenação da campanha da candidata Dilma Rousseff. A notícia foi dada pela própria candidata hoje, durante entrevista coletiva em Brasília.
“Tem uma pessoa muito especial que hoje integra a coordenação da campanha, que é o nosso querido Ciro Gomes. Ele vai participar da coordenação e estou muito feliz porque eu admiro, respeito e considero muito o deputado Ciro Gomes. Acho que ele tem uma imensa contribuição a dar”, revelou Dilma.
Animada, Dilma disse que fará uma carreata amanhã no Rio de Janeiro e, no final de semana, participará do primeiro debate na televisão, na TV Bandeirantes. Ela lembrou que o segundo turno é um ótimo momento para apresentar, de forma detalhada, as propostas aos eleitores e permitir que elas a conheçam melhor.
“Nosso objetivo principal no segundo turno é deixar o eleitor me conhecer melhor e deixar cada vez mais claro que se trata de uma disputa de dois projetos. Um projeto que é volta ao passado, porque o exemplo do que foi o governo do PSDB no Brasil tem que ser lembrado. É a única carta de referência que o eleitor pode ter ao considerar o que significa concretamente os compromissos do meu adversário", disse.
Ela acrescentou: "Meu projeto, que é de mudança e transformação do Brasil. Levamos nesses últimos oito anos o Brasil a uma nova era de prosperidade, mais emprego, crescimento a taxas elevadas e, sobretudo, incluindo toda a população brasileira”.
Vida
Dilma falou que não vê o menor problema em debater temas religiosos, já que o projeto que ela defende está baseado no humanismo e nos valores cristãos. Católica, a candidata ainda ressaltou a importância que dá à vida.
“É muito importante afirmar que meu projeto, que foca nas pessoas marginalizadas, é um projeto a favor da vida. E tenho certeza que entre a concepção da minha proposta tem tudo a ver com as religiões no Brasil", afirmou.
Segundo ela, "o Brasil tem uma força muito grande na religião cristã e eu particularmente sou de família católica e sempre fui a favor da vida. Mas, sobretudo, eu tenho hoje muita felicidade de ter passado nesta campanha com uma experiência pessoal muito forte, que foi o nascimento do meu neto. Mais do que tudo eu sou a favor da vida”.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Internet é usada para difundir mentiras contra Dilma
Estamos chegando à reta final da campanha. Faltam poucos dias para irmos às urnas eleger Dilma Rousseff presidente. As pesquisas continuam mostrando crescimento da nossa candidata e apontam para uma possível vitória no 1º turno.
Diante desse cenário de vitória, inúmeras mentiras sobre Dilma tem sido inventadas e espalhadas na internet. Chega-se ao absurdo de e-mails com frases, atribuídas a Dilma, que ela nunca disse.
A baixaria também reeditou a tática do medo, utilizada contra Lula em 2002. E espalhou, por exemplo, que o PT seria contra a liberdade de culto e a liberdade de imprensa, o que também não é verdade.
Já vimos este filme. Em 2002, após a bela vitória de Lula, o presidente foi muito feliz ao resumir a situação: "A esperança venceu o medo". E vai ser assim novamente, com a eleição de Dilma presidente.
Em todos os eventos de que tem participado, Dilma demonstra coerência e valores como responsabilidade, compromisso e, principalmente, respeito aos eleitores e aos adversários.
É isso o que tem norteado a campanha de nossa candidata. É inadmissível que queiram vencer as eleições com base em calúnias e difamações. Não se deixe enganar. Denuncie a baixaria na internet!
Equipe Dilma13
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
CONHEÇA SEU DEPUTADO - NÃO VOTE EM ESTRANHOS.
Tem um que nem do carro salta, outro fica entocado na casa do cabo eleitoral, outros
entopem os compradores de votos de grana e nem aqui vem.
Zé Baixaria fracassa no Ibope. Dilma aumenta vantagem para 26 pontos
A campanha de baixarias de José Serra (PSDB) não afetou a intenção de votos de Dilma, e fez Serra cair 2 pontos, na pesquisa Ibope realizada entre os dias 14 e 16:
Dilma: 51% (manteve)
Serra: 25% (caiu 2)
Marina: 11% (subiu 2)
Na avaliação do governo Lula,79% o consideraram ótimo ou bom. Regular, 16%. Ruim ou péssimo, 4%
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Dilma atinge 56%; tracking desmente “teoria da estagnação”
Os números do tracking do Vox Populi para este 7 de setembro mostram que os votos estão migrando de José Serra para Dilma Rousseff, já que o número de indecisos permanece estável.
Se considerarmos que o tracking do Vox Populi merece confiança, não é verdadeira a análise segundo a qual a candidata do PT bateu no teto e José Serra, no piso. É a “nova” teoria disseminada pela mídia brasileira, a “teoria da estagnação”, que precede a virada espetacular de José Serra.
Essa foi a premissa da seguinte reportagem do jornal português Público:
04.09.2010 – Público.Portugal
Por Maria João Guimarães
Brasil: Dilma Rousseff mantém 24 pontos de vantagem sobre José Serra
A candidata do PT (Partido dos Trabalhadores), Dilma Rousseff, continua com 51 por cento das intenções de voto – venceria na primeira volta se as eleições fossem hoje – e mantém a enorme vantagem de 24 pontos percentuais sobre José Serra, o seu mais directo concorrente, segundo a última sondagem do Instituto Ibope divulgada na sexta-feira.
A sondagem parece confirmar o comentário do jornalista José Roberto Toledo, autor do blogue sobre sondagens Vox Publica no site do jornal “Estado de São Paulo”, que indicava que os números de Dilma estão já “a bater no tecto”.
“Ela já se aproximou muito do máximo conseguido por Lula. Por outro lado, está a ir buscar votos a Serra, e Serra também já bateu no seu fundo”, explicou José Roberto Toledo por telefone ao PÚBLICO, ainda antes da divulgação da última sondagem, notando que a candidata do Presidente já não teria muito mais margem para crescer.
Quanto às pessoas que ainda não sabem que ela é a candidata do Presidente Lula e onde teria ainda margem para crescer, o jornalista nota que “há 10 a 15 por cento de pessoas que ainda não sabem que ela é a candidata do Lula”, mas há que descontar as que já indicam que votam nela mesmo sem saber que é ela a preferida do Presidente.
Ainda há dois factores que podem fazer reverter a vantagem de Dilma Rousseff, considera o analista: “Há o factor da campanha negativa que o Serra começou, e que não se consegue ainda ver se teve algum efeito, e pode sempre haver um facto político ou económico”, um escândalo que mude o curso da campanha. A primeira volta é no dia 3 de Outubro.
Tem havido menções a uma quebra de sigilo fiscal da filha de Serra, mas este não é um caso suficientemente forte para mudar o quadro de vantagem.
O jornalista sublinha ainda que a divisão entre os votos no PT de Dilma Rousseff e no PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) de José Serra tem uma base geográfica (e não socioeconómica, como se poderia pensar). Mas começa a haver uma alteração na geografia do voto: “O PT conseguiu descer muito” no mapa do Brasil, chegando cada vez mais a Sul, território do PSDB.
Dilma Rousseff está à frente de José Serra na maioria dos estados e há mesmo uma hipótese de conseguir uma vitória em todos os estados, o que é para José Roberto Toledo um dos dados mais surpreendentes destas sondagens.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Só 11 ? Ibope mostra Dilma com 43% e Serra com 32% na disputa pela Presidência
Marina Silva tem 8%. Margem de erro é de dois pontos percentuais.
Pesquisa ouviu 2.506 eleitores em 174 municípios de 12 a 15 de agosto.
A candidata Dilma Rousseff (PT) aparece na frente na corrida pela Presidência da República, segundo pesquisa Ibope ede intenção de voto divulgada nesta segunda (16).
A petista aparece com 43% das intenções de voto contra 32% do adversário José Serra (PSDB). De acordo com o Ibope, em terceiro lugar está Marina Silva (PV), com 8%. No levantamento anterior do Ibope, divulgado no último dia 6, Dilma tinha 39%, Serra, 32%, e Marina, 8%.
A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou menos. Isso indica que Dilma pode ter entre 41% e 45% e Serra, entre 30% e 34%.
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S. Paulo". O Ibope ouviu 2.506 eleitores com mais de 16 anos em 174 municípios de quinta-feira (12) a domingo (15). Está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 23548/2010.
Dos demais candidatos, Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), Eymael (PSDC), Ivan Pinheiro (PCB), Levy Fidelix (PRTB), Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), Rui Costa Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU), nenhum alcançou 1% das intenções de voto.
Os eleitores que responderam que votarão em branco ou nulo somaram 7% e os que se disseram indecisos, 9%.
By: G1
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Datafolha abre o jogo e casal 45 é obrigado a anunciar virada de Dilma
William "Me Perdoa" Bonner e Fátima Bernardes
tiveram que anunciar a virada de
Dilma sobre Serra, no JN.
O Datafolha não pode mais segurar:
Dilma 41%
Serra 33%.
O casal 45 muito terá que
anunciar brevemente a vitória de Dilma já no primeiro turno.
Do Blog do Saraiva - 13.08.2010
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Dilma lidera e abre vantagem na pesquisa Ibope,
30.07.2010
Mais uma pesquisa eleitoral mostra a candidata Dilma Rousseff como a preferida do eleitorado. Contratado pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo, o Ibope divulgou hoje uma pesquisa que aponta Dilma com 39% das intenções de voto, contra 34% do candidato da oposição José Serra. Marina Silva, do PV, tem 7%. Segundo o Ibope, 12% do eleitorado ainda estão indecisos. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais.
Num possível segundo turno entre Dilma e o tucano, ela teria seis pontos de vantagem. A candidata é citada por 46% dos entrevistados, contra 40% do adversário. O Ibope realizou 2.506 entrevistas em 174 municípios de todo o País, entre os dias 26 e 29 de julho
No levantamento anterior do Ibope, Dilma e o candidato tucano estavam empatados com 36%. Marina tinha 8% das citações. A pesquisa também apontava empate entre os dois numa disputa de segundo turno, com 43%.
Na semana passada, o Instituto Vox Populi já havia mostrado a preferência do eleitorado por Dilma. A candidata petista liderava com 41%, contra 33% do adversário. Dilma está à frente nas preferências de acordo com três institutos (Vox Populi, Sensus e Ibope) e empatada em apenas um (Datafolha).
O Ibope também divulgou a avaliação da população sobre o governo Lula. A pesquisa mostra que 77% dos entrevistados consideram a gestão petista ótima ou boa. Outros 18% disseram que o governo é regular. Só 4% consideraram o governo ruim, e 1% não respondeu.
Serra, o candidato do PSDB/DEM, foge do debate como o diabo foge da cruz.
Está em curso a estratégia eleitoral do medo. O candidato Serra (PSDB/DEM) é seu patrono. Essa história idiotizante de tentar vincular o PT e, por tabela, a candidata à presidência Dilma, à guerrilha, ao narcotráfico e ao banditismo, tenta substituir o debate político por acusações esdrúxulas. O serviço sujo inicial coube ao candidato a vice de Serra, mas, logo em seguida Serra e todo o comando de campanha embarcou neste discurso despolitizante.
O que Serra quer esconder?
Serra quer evitar com a estratégia do medo (FARCS, guerrilha, aborto, comando vermelho e outras acusações absurdas) que os oito anos do presidente Lula sejam comparados aos oito anos de Fernando Henrique Cardoso. Dilma é o projeto de Lula, Serra é o projeto de FHC. São dois projetos antagônicos.
O caso da Petrobrás é bastante ilustrativo. No governo FHC – do qual Serra participou e liderou – por muito pouco a Petrobrás não se transformou em Petrobrax.
Não se tratava apenas de mudança de marca. Simbolizava o primeiro passo para a entrega da estatal às multinacionais do petróleo. O risco foi afastado com a vitória de Lula e a posse em 2003. Com Lula, o sucateamento da Petrobrás foi encerrado. Começou então o processo de investimento, valorização da empresa e de seu quadro técnico, que redundou na descoberta do pré-sal.
Ou seja, FHC e Serra queriam privatizar a Petrobrás. Se Lula não ganha hoje o país estaria nas mãos de empresas estrangeiras de petróleo.
O que Serra quer esconder?
Que o programa Bolsa Família se transformou no maior programa de transferência de renda da história do Brasil, passando a ser referência mundial. Antes Serra era contra, chamava o Bolsa Família de Bolsa-Esmola. Em plena campanha eleitoral decidiu anunciar que “dobraria” o Bolsa Família.
Com a estratégia do medo, Serra quer evitar o debate sobre o Bolsa Família. Mais do que um programa de assistência social, significa o rompimento com a exclusão, sendo responsável pelo crescimento econômico ao incluir no mercado consumidor mais de 44 milhões de brasileiros.
O Bolsa Família aumentou o consumo, o comércio vendeu mais, as fábricas e a agricultura expandiram a produção e contrataram trabalhadores. Mais renda, mais emprego, mais impostos arrecadados, mais benefícios sociais.
Para o bem do Brasil, Serra não pode ganhar.
domingo, 11 de julho de 2010
segunda-feira, 28 de junho de 2010
O DEM em crise de identidade
Desentendimentos e falta de perspectivas expõe fraturas do velho aliado tucano
Por Douglas Yamagata
A campanha de José Serra está cada vez mais hilariante. Um candidato sem prestígio, sem argumento e sem apoio. O que se vê, é uma campanha em pleno declínio, uma campanha letárgica, cujos desdobramentos tem sido piores do que os capítulos anteriores.
Serra conseguiu o apoio do PTB e do cassado Roberto Jefferson. Muitos teriam feito a leitura de algo positivo, afinal, não está fácil compor com os poucos partidos que restaram. No entanto, o que poderia significar uma bóia de salvação, acabou se tornando um paralelepípedo em pleno naufrágio no meio do oceano.
E os fatos ocorreram da pior forma possível. Jefferson abriu o bocão e antecipou a todos a candidatura de Álvaro Dias à vice na chapa. Não satisfeito, ainda postou em seu twitter uma mensagem dizendo: “o DEM é uma merda”. Depois ele deletou a mensagem. Seria melhor se tivesse ficado calado. Bem, pelo menos o Jefferson disse a verdade...
As mensagens demoníacas de Jefferson atingiram grande parte do alto escalão do DEM. No entanto, tais declarações não só comprometem a candidatura de José Serra, mas também expõe as fraturas do velho partido aliado dos tucanos.
A candidatura de Serra está levando o DEM a uma verdadeira crise de identidade. Algumas lideranças do DEM já se preocupam com a diminuição no número de cargos em todo o país e já avisaram que a aliança demo-tucana pode ser a última. Em 1998, o DEM contava com 105 deputados federais; em 2002, elegeu 84; e em 2006, 65 deputados. A próxima derrota de Serra pode significar uma nova estratégia sobre as alianças e apoios. Alguns já pensam em fundar um novo partido (ou re-refundar um novo partido, pois o DEM já foi PFL).
Recentemente, o vereador Carlos Apolinário do DEM de São Paulo teria declarado apoio à Mercadante em São Paulo. Soma-se a isso, a tentativa de “passa moleque” que foi dado à Kassab nas eleições de 2008, onde Alckimin lançou candidatura à prefeitura de São Paulo, não apoiando a reeleição de Kassab. Possivelmente, os demos, ou pelo menos a turma do Kassab, não apoiará fervorosamente os tucanos em São Paulo.
Como em política quase tudo é possível, não nos assustemos se caso em 2011 tivermos um governo composto com o DEM na base aliada. Pode parecer impossível, mas quais os partidos que hoje são aliados que não se julgavam impossíveis?
Nesta situação, resta-nos questionar: e o que será do PSDB? E o que será se não obtiver sucesso e a continuação em estados importantes como São Paulo e Rio Grande do Sul?
Aproveitando-se dessa fragilidade dos adversários, Dilma deslancha, articula, visita os estados, presidentes e ganha palanque em diversas convenções. Há de se lembrar que a campanha nem sequer começou... E ainda, Lula nem pediu o apoio à Dilma na televisão.
Enquanto isso, o principal adversário de Dilma, José Serra, come pipoca, assistindo o jogo do Brasil em alguma cidadezinha do interior do país... Bucólico!
Postado por Douglas Yamagata
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Nada melhor que um dia depois do outro. O Globope não só reconhece agora a liderança de Dilma, como aponta para uma possível vitória já no primeiro turno. Depois de ficar meses remando contra a maré, o instituto se rende aos fatos por não mais poder esconder a força de Lula/Dilma. A informação é do Jornal Correio do Brasil:
Dilma aponta para vitória no primeiro turno
Candidata do PT à Presidência da República, a economista de esquerda Dilma Rousseff superou pela primeira vez o colega da direita, o tucano José Serra, na corrida ao Planalto. Distante mais de três meses das eleições, a petista mantém uma curva ascendente que a coloca, neste momento, com 45% dos votos contra 38% de Serra, em um cada vez mais improvável segundo turno. Analistas estatísticos mostram que a trajetória da candidata indicada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, aponta para a vitória ainda no primeiro turno. A pesquisa Ibope foi encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada na tarde desta quarta-feira. Segundo o estudo, Dilma já lidera também no primeiro turno com 40% das intenções de voto, enquanto Serra aparece com 35% e Marina com 9%.
Ainda segundo a pesquisa, Dilma venceria Marina em um eventual segundo turno com 53% das intenções contra 19% e Serra teria 49% em uma disputa com Marina (22%). A margem de erro do estudo é de dois pontos percentuais, para cima ou para baixo. De acordo com a pesquisa, houve uma queda de 12% para 6% no número de eleitores votariam nulo ou em branco, enquanto o número dos que não responderam ou não souberam responder subiu de 8% para 10%. Na última edição da pesquisa CNI/Ibope, em março, Serra liderava com 38% das intenções de voto, contra 33% da petista. Marina tinha 8%.
As aparições de Serra nos meios de comunicação, nos últimos dias, apesar de massiva, com participação majoritária no programa do seu partido, no dia 17, e nos programas nacionais do DEM, em 27 de maio e do PPS, em 10 de junho, além das propagandas veiculadas nos intervalos comerciais das emissoras, as chamadas "inserções partidárias", não ajudaram o candidato a subir nas pesquisas. Dilma, por sua vez, embora tenha aparecido na TV, em inserções regionais do PT, deixou o país para um giro pela Europa, onde encontrou os principais líderes políticos do continente, embora a cobertura na imprensa nacional tenha sido mais comedida.
A diferença, porém, se acentua ainda mais nas entrevistas espontânea, quando não é apresentada lista de candidatos aos entrevistados. Nessa modalidade, os votos declarados para Dilma chegam a 22% e a Lula (9%), que não é candidato, o que soma 31%, ou praticamente o dobro do que é declarado a Serra, (16%). Marina concentra apenas 3%. Os dados da pesquisa são ainda mais favoráveis a Dilma quanto ao ítem rejeição, que só faz cair desde que o público vai tomando ciência de que ela é candidata e tem o apoio do presidente. Até agora, passou de 27% para 23%, enquanto a de Serra se amplia, saindo de 25% para 30%. A de Marina, no entanto, segue estável, entre 31% e 29%.
O Ibope informou ainda que foram entrevistadas 2.002 pessoas entre 19 e 21 deste mês, em 140 municípios. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 16.292/2010.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
PCdoB sela apoio a Dilma e aprova contribuições para programa
Em convenção eleitoral nacional, realizada na noite desta quarta-feira (16), o PCdoB aprovou por unanimidade o apoio dos comunistas à candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República. A convenção reuniu militantes, dirigentes, amigos e apoiadores da candidatura Dilma Rousseff em um grande evento na capital federal.
A reunião contou também com a presença do vice-presidente da República José Alencar, do presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra; do vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral e do ministro de Secretaria de Assuntos Estratégicos, Samuel Pinheiro Guimaraes.
Realizado no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília, o encontro aprovou ainda um documento com as contribuições do Partido para o programa de governo de Dilma.
No documento, o PCdoB destaca a importância das eleições deste ano: “As eleições de outubro serão decisivas para os destinos do país. Estão em confronto dois campos políticos antagônicos. A aliança de partidos, movimentos populares, setores sociais e empresariais
democráticos, liderada pelo presidente Lula versus legendas que sustentaram o governo neoliberal de FHC que levou o Brasil à estagnação e até mesmo à decadência”, afirma o documento aprovado.
“Neste embate não há meio termo. Seu resultado ou garantirá a continuidade do ciclo político virtuoso aberto pelo presidente Lula, ou será o retrocesso com o retorno daqueles que arrasaram o Brasil”.
O presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, fez o discurso de abertura do evento e lembrou que Dilma é a continuidade do governo Lula. “Coube a Lula indicar quem ele avalia ser a continuadora desse expressivo trabalho de governo, de esperança para o povo e para o país. Lula escolheu Dilma. Ela foi investida da responsabilidade de dar continuidade ao projeto e aos compromissos firmados pelo governo Lula. Quem garante a continuidade é Dilma”, discursou Rabelo.
Renato também lembrou que "o presidente Lula deixa de aparecer na lista de votação pela primeira vez desde 1989, mas deixa um legado e uma herança apreciável, com importantes conquistas para o povo".
O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, afirmou que " a oposição adota linha pendular: ora diz que pretende ser o pós-lula, ora mostar os dentes com factóides. O fato é que temos programa e a oposição patina sem propostas".
Sentimento nacional
O vice-presidente José Alencar também discursou rapidamente e falou da importância da candidatura de Dilma : “A escolha do Lula pela Dilma tem razão de ser. Fico admirado de ver com que dedicação ela trata de cada problema do governo. E com que conhecimento ela os aborda. Dilma é brava na defesa daquilo que ela acredita. Vamos defender a Dilma, porque estaremos defendendo uma mulher de bem, que sempre foi de esquerda.”
Sobre a aliança com os comunistas, Alencar afirmou que "me perguntaram certa ocasião porque aliança com petistas e comunistas e eu respondi que porque eles me deixam muito à vontade. Vocês têm um sentimento nacional, defendem o Brasil e o nosso povo" destacou o
vice-presidente.
De Brasília
Gustavo Alves
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Para o Brasil continuar mudando
Militantes, artistas e políticos compareceram em peso à Convenção Nacional do PT, que oficializou hoje os nomes de Dilma Rousseff e de Michel Temer para concorrer às eleições presidenciais deste ano. Todos puderam conhecer o jingle de Dilma e o tema "Para o Brasil continuar mudando" a ser usado pelos petistas.
Última a falar durante o encontro, Dilma afirmou que é muito simbólico o fato de o PT e os partidos aliados dizerem que “chegou a hora de uma mulher comandar o país”.
Ouça a reportagem de rádio sobre a Convenção do PT.
“Minha emoção é muito grande. Minha alegria também. Por esta festa tão cheia de energia, de confiança e esperança. Sei que esta festa não é para homenagear uma candidata. Aqui se celebra, em primeiro lugar, a mulher brasileira!", disse no discurso. "É em nome de todas as mulheres do Brasil - em especial de minha mãe e de minha filha - que recebo esta homenagem para ser a primeira mulher presidente da República.”
Ela lembrou que os governantes do passado davam atenção somente para um terço da população e os demais brasileiros eram um "estorvo" para eles. “Para muitos deles, o resto era peso, estorvo e carga”, disse.
“Falavam que tinham que arrumar a casa primeiro [antes de distribuir renda aos mais pobres]. Falavam e nunca arrumavam. Porque é impossível arrumar uma casa deixando dois terços dos filhos ao relento, à margem do progresso e da civilização. Resultado: o Brasil era uma casa dividida, marcada pela injustiça e pelo ressentimento, que desperdiçava suas melhores energias, que é a energia do seu povo”, completou.
'Nós, mulheres, nascemos com o sentimento de cuidar, amparar e proteger. Somos imbatíveis na defesa dos nossos filhos e da nossa família'.
No governo Lula, segundo ela, a forma de governar mudou. O país passou a ser de todos verdadeiramente, e os mais pobres conseguiram ter esperança. “Nós, do governo do presidente Lula, fizemos o contrário. Chegamos à conclusão de que só fazia sentido governar se fosse para todos. E provamos que aquilo que era considerado estorvo era, na verdade, força e impulso para crescer, para avançar a fazer desse um país de todos.”
Durante o discurso, ela sentiu a força da militância petista pelos cantos de olê, olê, olá, Dilma, Dilma, pelas bandeiras tremulando no auditório e pela vibração das pessoas. Em vários momentos, chegou a interromper a fala até que terminassem as palmas e os gritos de apoio.
Ao lado dos aliados, Dilma listou os avanços que pretende fazer no país em muitas áreas: saúde, educação, infraestrutura, democracia, planejamento urbano, segurança pública, inovação tecnológica. Ela ressaltou também a necessidade das reformas Política e Tributária.
“Lula mudou o Brasil, e o Brasil quer seguir mudando. A continuidade que o Brasil deseja é a continuidade da mudança. É seguir mudando, para melhor, o emprego, a saúde, a segurança, a educação", discursou. "É seguir mudando com mais crescimento e inclusão social para que outros milhões de brasileiros saiam da pobreza e entrem na classe média. É seguir mudando para diminuir ainda mais a desigualdade entre pessoas, regiões, gêneros e etnias.”
Ao final, Dilma contou a história de uma mãe que pediu a ela num aeroporto para contar à filha, chamada Vitória, que as mulheres também podem ser presidentes da República.
“É mais que simbólico que, nesse momento, o PT e os partidos aliados estejam dizendo: chegou a hora de uma mulher comandar o país. Estejam dizendo: para ampliar e aprofundar o olhar de Lula, ninguém melhor que uma mulher na presidência da República. Creio que eles têm toda razão. Nós, mulheres, nascemos com o sentimento de cuidar, amparar e proteger. Somos imbatíveis na defesa dos nossos filhos e da nossa família”, disse.
sábado, 12 de junho de 2010
Convenção Nacional do PT
Está chegando o dia de sermos todos Dilma. Neste domingo, 13, a Convenção Nacional do PT vai homologar o nome da ex-ministra Dilma Rousseff como candidata à Presidência da República.
Acompanhem a transmissão ao vivo pelo site do PT (www.pt.org.br), escrevam em seus blogues e utilizem as redes sociais! No Twitter vamos usar a hashtag #agoraedilma.
O Dilma na Web vai trazer toda a cobertura desse dia tão especial, com notícias em tempo real, fotos, reportagens de rádio e de vídeo.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
O anonimato é o esconderijo de alguns covardes
(Leitor, via DENUNCIE) envia denuncia para o blog Pura Politica e Itiruçuense responde:
"O Prefeito de Itiruçu Carlos Martinelle cedeu um predio publico onde iria funcionar uma escola e o Inforcentro no Distrito de Upabuçu para a Caritas do Brasil que tem parceria com o IED (Istituto de Educação Dinamica). Agora aluga casas para ser usadas como Escola.
(Leitor, via DENUNCIE) Anônimo.
Itiruçu - 11 Jun 2010 - 12:57
O Infocentro é uma das maiores obras já realizadas em Upabuçu. Dez computadores, interligados à internet, disponibilizados para a população de uma região pobre. Aquilo é pura educação. É progresso social.
A Cáritas Francescana tem um programa educacional dos mais elogiáveis no nosso município. São cerca de 500 crianças assistidas nos planos educacional, nutricional e saúde. Os professores do IED, do nosso município, recebem bolsas de estudos para cursarem o terceiro grau. A Cáritas, italiana, a mais de dez anos em Itiruçu, é uma ONG que cada município brasileiro receberia de braços abertos pelos serviços que presta.
A atual administração, de Carlos Martinelli, foi a única de apoiou devidamente esta instituição.
Desafio aos críticos da Cáritas a perscrutar as famílias beneficiárias sobre a ação da entidade em Itiruçu.`
É uma pena ver críticas a programas educacionais desenvolvidos pelo poder público num município pobre e carente como Itiruçu.
Essas pessoas, que criticam, gostam mesmo é de atraso e corrupção. Isto cria dependência e os mantém no poder solapando os cofres públicos.
Jovino de Almeida
Itiruçu - BA
O valor de um homem está no seu caráter. Toda pessoa que se esconde sobre esse formato é antes de tudo, um mau caráter!
Itiruçu carece de heróis, mesmo que morram em lugar de covardes vivos para defender um ideal! . ITIRUÇU VERMELHO.
terça-feira, 8 de junho de 2010
Até a VEJA Noticia Que Dilma Está na Frente!
escrito por Guina em 08/06/2010
Pelo jeito caiu a casa mesmo de José Serra, pois até a nefasta VEJA acaba de noticiar que Dilma está na frente de José Serra.
Segundo a notícia no site da VEJA, Dilma está a 6 pontos de diferença no primeiro turno e em um eventual segundo turno a diferença aumentaria para 8 pontos.
Com certeza, a candidatura de José Serra desce ladeira abaixo a medida que o povo toma conhecimento que Dilma é a única que pode dar continuidade ao governo popular de Lula.
Também é preciso frisar que o povo está consciente do risco de ter novamente no poder os privateiros do PSDB e o DEM de José Roberto Arruda.
A tendência mesmo é pouco a pouco Dilma crescer e Serra cair ainda mais.
Pelo bem do Brasil.
Pelo jeito caiu a casa mesmo de José Serra, pois até a nefasta VEJA acaba de noticiar que Dilma está na frente de José Serra.
Segundo a notícia no site da VEJA, Dilma está a 6 pontos de diferença no primeiro turno e em um eventual segundo turno a diferença aumentaria para 8 pontos.
Com certeza, a candidatura de José Serra desce ladeira abaixo a medida que o povo toma conhecimento que Dilma é a única que pode dar continuidade ao governo popular de Lula.
Também é preciso frisar que o povo está consciente do risco de ter novamente no poder os privateiros do PSDB e o DEM de José Roberto Arruda.
A tendência mesmo é pouco a pouco Dilma crescer e Serra cair ainda mais.
Pelo bem do Brasil.
sábado, 5 de junho de 2010
Nova fraude do Ibope mostra empate
Fraude pesquisa do Ibope encomendada pelas Organizações Serra, Estadão e Globo, mostra um imaginário empate entre o candidato deles e Dilma:
Segundo levantamento do Ibope feito a pedido do Estado e da TV Globo, Serra e Dilma têm, cada um, 37% das preferências dos eleitores. Marina Silva, do PV, aparece com 9%.
Em relação à pesquisa anterior do Ibope, feita em abril, antes da propaganda dos dois principais pré-candidatos no rádio e na TV, Dilma subiu cinco pontos porcentuais, e Serra caiu três.
O empate persiste na simulação de um eventual segundo turno: 42% para o tucano, 42% para a petista. Na pesquisa Ibope de abril, o placar era de 46% a 37%.
Considerando o nível de desonestidade do Ibope, do Estadão e da Globo é de se imaginar uma ampla vantagem de Dilma. O fato de todos os meios de comunicação estarem destacando imensamente tudo que Marina Silva faz ou deixa de fazer é sinal claro da derrocada de Serra e da tentativa de impedir a vitória de Dilma no primeiro turno inflando a candidatura auxiliar da direita.
Postado por Esquerdopata às 15:57
Mas como pesquisa não é eleição, é até bom segurarem um pouco a queda do Serra, senão ele pode refugar, ou o próprio PSDB pode trocar o candidato, e Serra é o melhor candidato para perder.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Na Pesquisa do PSDB Também dá Dilma!
Por Guina
Até na pesquisa interna do PSDB a Dilma está na frente de José Serra.
A notícia vem do blog do Noblat em: A Razão do Silêncio do PSDB , falando sobre uma pesquisa interna dos tucanos realizada pelo IBOPE, onde Dilma já ultrapassa José Serra.
Isso mostra que a oposição vai ter muito trabalho em parar a "onda Dilma" que aumenta a cada dia por todo o Brasil.
Com certeza, devemos estar preparados para os sórdidos ataques da oposição "panetone" e da mídia suja (Revista Veja, Folha de São Paulo etc.), pois é única arma que possuem, visto que não conseguem ter capacidade de mostrar que são melhores para governar o país do que Lula.
Eles não possuem propostas e nem apelo popular, visto que já (des) governaram o país durante 8 anos com a "tragédia" chamada FHC.
O fato é que, a medida do conhecimento que o povão vai tendo sobre quem é a "candidata de Lula" e analisando a inegável capacidade de Dilma em dar continuidade ao governo popular de Lula, a tendência natural é que a petista cresça ainda mais.
E analisando bem, José Serra até já foi além do máximo que poderia alcançar nessas pesquisas e bem possível que não ultrapasse mais o índice de 30%.
Ora, o povo sabe muito bem que o PSDB de Serra é o mesmo do "privateiro" FHC, Eduardo Azeredo, Yeda Crusius. Sem contar a aliança de José Serra com o DEM de José Roberto Arruda, ACM Neto dentre outras "figuras" nefastas da política nacional.
O povo não quer mais a dilapidação do patrimônio público via privatizações danosas ao país. Não quer saber de pedágios abusivos como os das rodovias de São Paulo. Não deseja os pedágio urbanos que o PSDB sonha em instalar nas grandes capitais. Nem o fim dos concursos públicos, do PROUNI, do Bolsa Família e de tantos outros benefícios criados ou ampliados por Lula.
O povo não é bobo e sabe que Dilma é a única que pode dar continuidade às mudanças iniciadas por Lula para beneficiar o país de forma mais igualitária e justa.
Assinar:
Postagens (Atom)