terça-feira, 15 de setembro de 2009

ROUBALHEIRA NA COSTA DO DESCOBRIMENTO:

Paulo Souto - 0 dissimulado Política Nacional
BABADO FORTÍSSIMO NA ILHA DO URUBÚ ENVOLVE PAULO SOUTO, CUNHADO DE SERRA E CAIXA DE FHC
O Ministério Público tem que investigar. Não sou eu que estou dizendo, esse assunto saiu na Folha de São Paulo. Vejam que coisa.
No apagar das luzes do seu mandato antes de entregar o governo a Wagner, em dezembro de 2006, Paulo Souto, do seu jeito dissimulado de sempre, viabilizou uma negociata que entregou a Ilha do Urubú, na área mais valorizada do litoral de Porto Seguro, de mão beijada para um mega-empresário estrangeiro.
O presente está avaliado em 150 milhões de dólares (cerca de 300 milhões de reais).
Conheça detalhes de toda operação, desenvolvida com extremo cinismo.
Conheça a participação do ex-governador – O MESMO QUE VENDEU A COELBA – e que agora diz que quer reconstruir a Bahia.
Na terceira matéria a seguir (abaixo), você vai saber por que eu meti o nome da Coelba nessa história.
Conheça os tucanos e urubus dessa história.
Comece conhecendo esse nome: Gregório Marin Preciado. cunhado de Serra. Espanhol, naturalizado brasileiro, no ano de 1993, contraiu empréstimos no Banco do Brasil, totalizando 2,5 milhões de dólares, para duas empresas de sua propriedade – a Gremafer e a Acetato.
Como Preciado não conseguiu pagar o débito, por causa dos juros, no ano de 1995, entra em cena Ricardo Sérgio. Grave esse nome. Ele é conhecido por ser caixa das campanhas de Serra e FHC e, no mar de lama onde tucano vira urubu, Ricardo Sergio era diretor do Banco do Brasil, ele conseguiu um gracioso desconto de 16milhões de reais na divida.
Mas a coisa não parou aí. Mesmo inadimplente Preciado arrancou outro empréstimo de 2,8 milhões de dólares no mesmo Banco do Brasil.
Reportagem de maio de 2002 da Folha de São Paulo, destaca que documentos internos do Banco do Brasil tratavam as negociações como heterodoxas e atípicas. Apesar de aprovadas pela diretoria, o banco começou a listar seus bens para arrestá-lo.
Foi assim que se descobriu a propriedade de um terreno valiosíssimo no bairro do Morumbi, onde Jose Serra era dono de metade e ele da outra parte. O que foi feito? De forma criminosa, por usar informação privilegiada em proveito próprio, o terreno foi vendido antes de o Banco do Brasil fazer o arresto e ambos foram beneficiados.
Antonio do Carmo