Governo paulista é permeado por gastos desnecessários, promessas não cumpridas, altas tarifas, precarização do serviço e escândalos. Se você vota em José Serra, ainda há tempo para mudar... Não queira para o Brasil o que Serra faz por São Paulo!
Por Douglas Yamagata
Propaganda é a alma do negócio
Propaganda: Os gastos com propaganda do governo Serra saltaram de R$ 88 milhões em 2007, para R$ 202 milhões em agosto de 2009, podendo ultrapassar a R$ 300 milhões até o final de 2009.
Geração de Emprego e Renda: estão previstos recursos de R$ 1,3 milhão. Foram gastos R$ 0,00 (zero) até o momento (agosto/2009).
Saneamento: estão previstos recursos de R$ 3,2 milhões em apoio à implantação de Política Estadual. Foram gastos R$ 0,00 (zero) até o momento (agosto/2009).
Agência de Desenvolvimento: estão previstos recursos de R$ 132 mil em apoio à criação da agência. Foram gastos R$ 2 mil até o momento (agosto/2009).
Recuperação de Mananciais: estão previstos recursos de R$ 106 milhões na Recuperação do Alto Tietê. Foram gastos R$ 10 mil até o momento (agosto/2009).
Policiamento Comunitário: estão previstos recursos de R$ 650 mil em investimentos. Foram gastos R$ 105 mil até o momento (agosto/2009).
Vigilância Epidemiológica: estão previstos recursos de R$ 382 mil no combate à dengue. Foram gastos R$ 153 mil até o momento (agosto/2009).
Programa de Saúde da Família: estão previstos recursos de R$ 34 milhões em investimentos. Foram gastos R$ 12 milhões até o momento (agosto/2009).
Inteligência Policial: estão previstos recursos de R$ 253 milhões em investimentos. Foram gastos R$ 76 milhões até o momento (agosto/2009).
Um mau pagador de promessas
José Serra não cumpriu até agora nem metade das promessas de campanha. Nas áreas de saúde, educação, transporte e segurança, ele não atingiu nem 40% das metas.
Na educação há problemas de gestão tais como: capacitação de professores, material didático errado e problemas nas reformas e construções de novas escolas.
No setor de habitação, não foram cumpridas metas de urbanização de favelas, construção de moradias e financiamentos.
Uma epidemia de violência e crimes
Dos 12 indicadores de criminalidade, divulgados pela Secretaria de Segurança Pública no primeiro semestre de 2009, 10 tiveram aumentos expressivos.
Latrocínio: aumento de 79,3% em relação ao mesmo período de 2008.
Estupro: aumento de 16,9% em relação ao mesmo período de 2008.
Roubo de veículos e cargas: aumento de 20% em relação ao mesmo período de 2008.
Homicídios: SP atingiu taxa de 11 casos por grupo de 1000 habitantes, considerado epidemia pela Organização Mundial de Saúde.
Seqüestros: aumento de 75% no 2º trimestre – comparado com o mesmo período de 2008.
Investimentos: Em 2008, houve corte de R$ 580 milhões em segurança.
Instalações para Polícia Civil: promessa de 40 instalações, sendo que foram entregues apenas 13 até o momento (agosto/2009).
Recursos: corte em R$ 650 mil em recursos ao policiamento comunitário.
Presídios: promessas não cumpridas de 40 mil novas vagas e 49 presídios.
Um crime contra a Saúde do Povo
Houve a entrega do Sistema Único de Saúde às Organizações Sociais (privatização e terceirizações).
Esquema de “duas filas” ampliou a demora no atendimento do SUS e discriminação na porta de entrada.
Em 2008, R$ 585 milhões deixaram de ser aplicados na saúde da população.
De 2000 a 2008, o governo tucano tirou R$ 3,3 bilhões do setor de saúde, suficiente para construir 66 hospitais de 250 leitos.
Além de tudo, faltam médicos, leitos e remédios, em conseqüência da política adotada pelo PSDB.
A educação em crise permanente
A educação na gestão tucana distribuiu livros com erros grosseiros, unidades depredadas, profissionais mal pagos e altos índices de analfabetismo.
São Paulo está em 14º lugar em 2008, nas avaliações de desempenho escolar do MEC.
O Estado de São Paulo possui 1,4 milhão de analfabetos, sendo que a taxa de adultos é 4,7% mais alta do que países como a Argentina (2,8%).
Trabalhador em segundo plano
Apesar da inscrição de 900 mil pessoas, o programa de frente de trabalho e qualificação, menos de 200 mil foram beneficiadas.
O Banco do Povo deveria conceder 140 mil empréstimos, sendo que mal chegou a 60 mil.
Funcionalismo sofre com o arrocho
O governo de São Paulo não garante o salário-mínimo regional aos servidores.
Na iniciativa privada um auxiliar de serviços gerais recebe R$ 505, enquanto que o servidor paulista recebe pela mesma ocupação R$ 133 (sem bônus e gratificações).
Serra desobedece a data-base dos funcionários públicos, não implanta planos de carreira, discrimina aposentados e pensionistas nos benefícios, amplia a terceirização dos serviços.
Os trabalhadores do Estado “mais desenvolvido” do pais recebem um mísero tíquete de alimentação de R$ 4,00.
Metrô: atrasos, panes e mortes
Os governos tucanos de 1995 à 2009, construíram apenas 2 km por ano em linha do metrô de São Paulo.
Os metrôs de SP possuem um média de 9 passageiros por metro quadrado, enquanto que o tolerado é de 6 passageiros.
Os passageiros do metrô de SP sofrem diariamente com panes, atrasos, filas e megalotação, por falta de investimentos, manutenção e planejamento.
São Paulo, terra dos pedágios
Desde o inícios dos mandatos do PSDB no governo de São Paulo, o número de pedágios foram multiplicados por 4 e suas tarifas são as mais altas do mundo.
Em 1997, eram 40 pedágios – agora, são 163. Devem chegar em breve à 170.
Os pedágios de São Paulo são seis vezes mais caras que as tarifas das rodovias federais.
Os 21,6 milhões de veículos que pagam tarifas nos pedágios, deixam em média R$ 126 por segundo nos pedágios, e os lucros devem superar a R$ 4 bilhões este ano.
Rodoanel: supercaro e atrasado
O trecho Sul foi cotado inicialmente em R$ 2,5 bilhões para ser entregue em novembro de 2009. Deve passar dos R$ 4,5 bilhões e deve ser entregue só em 2010 antes das eleições.
Imposto alto e pagamento adiantado
Governo Serra passou a cobrar antecipadamente o ICMS, prejudicando vários setores produtivos, micro e pequenos empresários.
A carga tributária paulista subiu de 9,10% para 9,77% do PIB, de 2007 para 2008.
Blindagem e falta de transparência
Mesmo com acusações de pagamento de propinas às empresas Alstom e Siemens, o governo Serra continuam com contratos com estas empresas.
Com a Alstom são R$ 9,6 bilhões em contratos firmados desde 1989.
No governo Serra, os contratos com a Alstom somam R$ 2,08 bilhões.
Máfia das casinhas
A Assembléia Legislativa investiga irregularidades e fraudes em licitações no CDHU. Estima-se que foram 60 contratos irregulares da companhia, de 2001 a 2007, num total de R$ 135 milhões.