sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Nas investigações ,o “Gordo” seria o provável destinatário de propinas pagas por donos de empresas de transporte .


Lúcio reagiu com veemência às referências feitas no mandado expedido pela juíza Ivone Bessa Ramos, titular da 1ª Vara Especializada Criminal de Salvador. Nele, o irmão do ministro Geddel Vieira Lima é apontado como “Gordo”, “Gordo Jovem” ou “Gordinho”, citações que aparecem em escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. “Não sou o único gordo da Bahia”, ironizou.
Nas investigações que embasaram a determinação judicial, o “Gordo” seria o provável destinatário de propinas pagas por donos de empresas de transporte em troca de favorecimentos ilícitos na Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba). O órgão esteve, até agosto, sob o comando de um aliado de Geddel, Antonio Lomanto Netto, um dos sete presos na operação.
Outro político do PMDB apontado como provável participante do esquema é o também gordo Almir Mello Júnior, secretário de Transportes e Infraestrutura de Salvador, que nega envolvimento no esquema.